ABSTRACT
Descobertas recentas sobre a atividade do gene quimérico BCR/ABL têm auxiliado na elucidaçäo de diversos mecanismos envolvidos na gênese e progressäo da leucemia mielóide crônica (LMC). Apesar de a LMC ser ainda, uma doença incurável para os pacientes que näo podem submeter-se a um transplante alogênico de medula óssea, a sobrevida geral tem aumentado progressivamente, devido especialmente a medidas capazes de prolongar a fase crônica. A técnica de reaçäo da polimerase em cadeia (PCR) para a detecçäo do gene quimérico BCR/ABL tem sido um teste bastante valioso para a identificaçäo de casos Philadelphia negativos que apresentam o rearranjo genético ao nível molecular e para a detecçäo de doença residual mínima, especialmente em indivíduos transplantados. Novas formas de tratamento devem traduzir-se em maior sobrevida nos próximos anos quando utilizadas em estágios precoces da doença: transplante autólogo de células-tronco com células mobilizadas e coletadas após quimioterapia em altas doses, o uso de interferon e a terapia gênica. O interferon já é a droga de escolha para o tratamento da maioria dos pacientes...